Flamboyant - Emílio Santiago - O melhor das aquarelas

Details
Title | Flamboyant - Emílio Santiago - O melhor das aquarelas |
Author | Indie Records |
Duration | 5:00 |
File Format | MP3 / MP4 |
Original URL | https://youtube.com/watch?v=imPV512GOpE |
Description
Faixa 02 do álbum "O melhor das aquarelas" de Emílio Santiago. Gravado no Canecão (RJ) em 9 de março de 2005, o álbum reúne os maiores hits das coletâneas intituladas Aquarela Brasileira, as quais consagraram a bela voz do cantor em todo o país, resultando na venda de mais de quatro milhões de cópias no final da década de 80. Merecem destaque as interpretações de "Desenho de giz" e "Papel machê" (composições de João Bosco), "Saigon" e "Tempestade em alto mar", entre outros sucessos já conhecidos pelo público. A direção e o roteiro do show ficaram por conta de Túlio Feliciano.
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https://orcd.co/rpone4d
Flamboyant
(Paulo César Feital, Jota Maranhão)
Por quantas noites eu me vi desencantar
Enquanto os palcos desabavam sobre mim
O meu amor então beijava o meu olhar
Dizia:"Vamos lá! Levanta e vai cantar!"
E eu me vestia e ela ia amamentar
Nosso menino era platéia e camarim
E dos seus seios parecia perguntar:
"Meu pai, o que é que há?
Me beija e vai cantar"
E eu sabia que tinha que ir
Pra amenizar toda a dor da cidade
E eu pousava nos pianos por aí
Tal qual um sabiá pousa num flamboyant
Por quantas vezes eu pedi a Deus de manhã
Deixar eu cantar pro Brasil
Abrir o portão, o leite e o pão
E o rabo do cão que diz não quando é sim
Meu amor já na porta de casa
Tendo ao colo o nosso Arlequim
Me dava a impressão de um samba de Tom Jobim
Até que um dia eu resolvi desencantar
E desabei por sobre os palcos do país
O meu amor ainda beija o meu olhar
E eu digo:"Vamos lá! Cantar pra quem chorar"
E eu peço a Deus para poder doar a luz
Que minha voz cumpra a missão de atenuar
Toda a armagura dessa terra de Jesus
E eu digo:"Vera Cruz, canta pra não chorar!"
E pros que cantam nos teus cabarés
Tenham orgulho desta profissão
Pousem nos galhos dos pianos, violões
E a voz é um colibri, nas flores das canções
E todo dia eu peço a Deus pela manhã:
"Conserva-me a simplicidade
Pra ter no portão o leite e o pão"
O rabo do cão que diz não quando é sim
Meu amor está na porta de casa
E o sorriso do meu Arlequim
E um céu de emoções e eu sou uma luz assim
A brilhar, a brilhar, a brilhar
Meu amor sempre à porta de casa
E o sorriso do meu Arlequim
Sou um samba-canção eterno de Tom Jobim
A cantar, a cantar, a cantar
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